Author:
Rodrigues Amanda Rafaela Simões,Paixão Inaclesia Maria da Silva,Irineu Aline Keuly,Silva Lorena Alves da,Hunka Anna Luiza Konig,Barros Maria Leticia Ferraz Aguiar de,Brito Camila Moura de,Menezes Maria Luiza Santos de,Farias Danielle do Nascimentos Quaresma de,Moreira Ieramaia Ferraz,Santos Vitória Correia Pessôa dos,Oliveira Isabella Cristina Pedrosa de
Abstract
A cirurgia é, com frequência, a única intervenção curativa ou capaz de amenizar incapacidades geradas por condições de saúde comuns. É estimado que 234 milhões de procedimentos cirúrgicos extensos (procedimento com incisão, excisão, manipulação de estruturas, sutura e anestesia - realizado em sala de operação) sejam executados por ano no mundo, o que significa que a cada 25 pessoas vivas, 01 precisa passar por um bloco cirúrgico. Quando o foco da análise epidemiológica são as causas que levam a população à mesa de cirurgia, têm-se que 63 milhões de pessoas são abordadas devido a eventos traumáticos, outras 10 milhões por complicações obstétricas e 31 milhões por causa de tumores malignos, metastáticos ou não. O fantástico mundo de bisturís e nós cirúrgicos evoluiu de forma significativa, mas não em todos os seus aspectos: sabe-se que pacientes cirúrgicos, especialmente em países em desenvolvimento, morrem mais em mesas de cirurgia devido à falta de segurança do processo. Em 2008, a OMS estimou que 50% destas mortes relacionadas a complicações em cirurgias poderiam ser evitadas. Assim, na era da ciência, onde tudo tem evoluído, ainda é justificável que pacientes cirúrgicos sofram e onerem os cofres públicos com internações prolongadas devido causas previstas e reversíveis? Foi deste questionamento que a OMS e a Universidade de Harvard iniciaram a montagem de checklist que tem por objetivo garantir a segurança cirúrgica de pacientes: trata-se do processo organizacional do Programa Cirurgias Seguras Salvam Vidas.
Publisher
South Florida Publishing LLC