Author:
Fonseca Nelson,Freitas Ian Santana,Ledo Carlos Alberto da Silva,Santos Filho Hermes Peixoto
Abstract
O objetivo do estudo foi caracterizar morfoagronômicamente 17 genótipos de mangueira, em relação à resistência à antracnose. O trabalho foi desenvolvido em campo e as avaliações foram realizadas por dois avaliadores em dois lados da planta, com amostragem aleatorizada. A severidade da doença na panícula foi aferida por escala de notas: 1 - flores e frutos em desenvolvimento sem sintoma de antracnose; 2 - até 50% das flores afetadas; 3 - sintomas em flores e frutos em desenvolvimento e ráquis; 4 - totalmente atacada e enegrecida. Nas folhas, em relação ao percentual da área foliar com sintomas: 1 - entre 1% e 2%, 2 - 2% e 5%, 3 - 5% e 10%, 4 - 10% e 20%, 5 - 20 % e 40% e 6 - acima de 40%. Nos frutos, quanto o percentual de área afetada: 1 - entre 1% e 5%, 2 – entre 5% e 10%, 3 - entre 10% e 20%, 4 - 20% e 30%, 5 – entre 30% e 50% e 6 – entre 50% e 70%. Os dados foram submetidos ao teste F da análise de variância. Foi também realizado análise de agrupados pelo método UPGMA, com base na distância de Mahalanobis. Os genótipos se distinguiram em cinco grupos. O grupo formado pelos genótipos Rosa 46, Rosa 36, CPAC 22/93 e Roxa Embrapa 141, apresentou maior incidência e severidade nas lesões de antracnose observadas nas panículas, folhas e frutos. O genótipo Espada Vermelha se dispôs isoladamente no dendrograma, assim como o genótipo Azenha, ambos correspondem aos materiais que apresentaram menor incidência de lesões quando comparadas aos supracitados. Palmer, Rosa 02, Omega, Tommy Atkins, CPAC 58/95, Alfa e CPAC 263/94 se agruparam como genótipos intermediários. CPAC 165/93, Lita, Beta e CPAC 329/94, foram categorizados como resistentes a antracnose.
Publisher
South Florida Publishing LLC
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