Author:
Alvarenga Júlia Vitor,Fernandes Bárbara Luiza Azevedo,Maia Túlio Lima,Guimarães Luíza Cardoso,Cruvinel Amanda Reis,Vieira Bruna Côrtes,Alves Letícia Perpétuo,Azevedo Gabriela Figueira Caetano
Abstract
Introdução: Na sociedade atual, a crescente pressão nos estudantes por produtividade está diretamente relacionado ao aprimoramento cognitivo desses. Dessa forma, o uso de psicoestimulantes, principalmente os derivados do metilfenidato, que são utilizados para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), hoje em dia estão sendo consumidos com o intuito de aprimorar capacidade de concentração nos estudos, ainda que sem indicação profissional. Objetivo: Identificar prevalência, características e motivações do uso de psicoestimulantes por estudantes de medicina da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais que cursam do primeiro ao quarto ano. Método: O estudo foi observacional do tipo transversal e o meio utilizado foi o eletrônico, através de um link com questionário criado pelos pesquisadores. Resultados: Entre os participantes (310), 74,5% são do sexo feminino e 25,5% do sexo masculino. A prevalência de uso dos psicoestimulantes encontrada foi de 23,72%, sendo a droga mais utilizada o metilfenidato representando 68,2% dos que já fizeram uso e 22,1% não tinham finalidade terapêutica. A motivação mais indicada foi o diagnóstico de TDAH (59,3%), seguida pela opção de aproimorar os estudos (57%). O efeito colateral mais evidenciado foi a perda de apetite (70,9%). O tabagismo está presente em 30,8% da amostra e o uso de álcool em 84,8%. Medicação para dormir já foi utilizada por 38,1% e 14,2% identificou a qualidade do sono como “ruim”. Conclusão: O presente estudo apresenta alta prevalência do uso de pscioestimulantes bem como de efeitos colaterais relacionados, nos estudantes de medicina da Faculdade Ciências Médicas - MG.
Publisher
South Florida Publishing LLC