Author:
Rebouças Gabrielly Maria Moreira,Figueredo Nathalya Porto,Araújo Andressa David Ornelas,Da Silva Anna Kariny Ribeiro
Abstract
Introdução: Os princípios do Sistema Único de Saúde são fundamentais para a sua construção, ademais a estratificação do mesmo é necessária para melhor atender à população. O presente artigo compreende os desafios da atenção de média complexidade e as influências dos outros níveis de atenção no seu atendimento rápido e resolutivo. Objetivo: Investigar as causas e consequências da superlotação das UPAs 24h no Brasil. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura transversal, de abordagem quantitativa, feita através das bases de dados eletrônicas Lilacs, SciELO, PubMed/Medline, com publicações dos últimos 9 anos. Resultados: Foi possível analisar que as principais causas da superlotação nas Unidades de Pronto Atendimento ocorrem devido a: atendimentos não relacionados a urgência e emergência (35% dos casos); falta de conhecimento dos usuários (29%); falta de articulação dos níveis hierárquicos (24%); atuação como "porta aberta" (12%). Muitas UPAs estão suprindo o papel das Unidades básicas de saúde. Conclusão: Portanto o mau funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento e o descontentamento do usuário se devem pela má informação sobre à real função das unidades. Assim, a superlotação das unidades gira entorno dos atendimentos não relacionados à urgência e emergência, da falta de articulação entre os níveis de atenção e do desconhecimento da população sobre o funcionamento.
Publisher
South Florida Publishing LLC
Reference17 articles.
1. ANZILIERO, F. et al. Sistema Manchester: tempo empregado na classificação de risco e prioridade para atendimento em uma emergência. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 37, n. 4, 2016.
2. BELLUCCI JÚNIOR, J. A.; MATSUDA, L. M. O enfermeiro no gerenciamento à qualidade em serviço hospitalar de emergência: revisão integrativa da literatura. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 32, n. 4, p. 797–806, dez. 2011.
3. BRASIL, C. N. DE S. DE S. Assistência de Média e Alta Complexidade no SUS. In: Coleção Para Entender a Gestão do SUS. Brasília - DF: [s.n.]. p. 223.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. PORTARIA Nº 10 DE 3 DE JANEIRO DE 2017. Brasília, 2017.
5. HERNANDEZ, P. F. UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA) E A ARTICULAÇÃO COM OS DIVERSOS NÍVEIS DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS: UM ESTUDO DE CASO NA UPA TIJUCA. [s.l.] UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, 2016.