Author:
Munhoz Carolina Beatriz Teixeira,Wolf Sandra Helena Gabaldi
Abstract
Encefalopatia espongiforme bovina, também conhecida popularmente como "doença da vaca louca”, é uma doença que acomete o sistema nervoso central dos bovinos, causada por uma proteína chamada príon que por ter uma malformação, causa um grande potencial infeccioso nos animais podendo levar a grandes sinais clínicos nervosos (tremores musculares, andar de marcha anormal junto com a incoordenação motora (ataxia), presença de comportamento agressivo). Esta doença pode ter um longo período de incubação, podendo chegar até a cinco anos. Existem duas formas da doença, sendo a forma clássica quando o bovino ingere a farinha de carnes e ossos que geralmente são contaminados por não passar pela temperatura adequada ao ponto de matar o agente causador e também tem a forma atípica podendo surgir esporadicamente ou até mesmo geneticamente e podendo acometer animais mais velhos. Para essa doença, não existe um tratamento e nem um método de diagnóstico específico, sendo assim, o animal acometido é levado à eutanásia. Porém, para que houvesse um controle da doença, foi proibido o uso de farinha de carnes e ossos, porque por mais que seja pouco usado, ainda não seria o suficiente para controlar a doença, já que o agente causador é altamente contagioso mesmo que seja numa pequena porção. Sendo proibida, pode-se obter um melhor resultado da inibição do contágio da doença e fazer com que diminuíssem as perdas econômicas e afetassem menos a balança comercial, fazendo com que voltasse a ser valorizada. Essa doença é uma zoonose, podendo atingir os humanos através de carnes contaminadas e gerando um grande impacto econômico.
Publisher
South Florida Publishing LLC
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