Abstract
A residência médica é considerada o padrão-ouro na formação de especialistas em Medicina de Família e Comunidade. Há uma alta demanda por profissionais adequadamente qualificados nessa área no contexto brasileiro. No entanto, essa residência ainda se mostra pouco atrativa para boa parte dos egressos de Medicina, fato revelado pelas inúmeras vagas ociosas e altas taxas de desistência a despeito de seriadas tentativas de torná-la mais motivante para o candidato. A pandemia intensificou ainda mais esse desinteresse e há sinais de que ela persistirá em 2021. Assim, torna-se necessário e urgente buscar novas estratégias. Entre as alternativas que podem combater esse desânimo estão a reestruturação de ambientes de ensino virtual e a redistribuição da carga horária dos residentes.
Publisher
Sociedade Brasileira de Medicina de Familia e Comunidade (SBMFC)
Reference13 articles.
1. (1) Brasil. Ministério da Saúde. Lei 6.932, de 7 de julho de 1981. Dispõe sobre as atividades do médico residente e dá outras providências. Brasília: Presidência da República; 1981.
2. (2) Scheffer M, Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP, Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo. Demografia Médica no Brasil 2015. São Paulo: Conselho Federal de Medicina; 2015.
3. (3) Sobrinho WP. Residentes do HC reclamam de exploração e formação prejudicada na pandemia [Internet]. 2020 [acessado em 20 nov. 2020]. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/08/10/residentes-do-hc-reclamam-exploracao-e-formacao-prejudicada-na-pandemia.html
4. (4) Hahn TW. Virtual noon conferences: providing resident education and wellness during the COVID-19 pandemic. PRiMER 2020;4:17. https://doi.org/10.22454/PRiMER.2020.364166
5. (5) Ramos-Cerqueira ATA, Lima MCP. A formação da identidade do médico: implicações para o ensino de graduação em Medicina. Interface (Botucatu) 2002;6(11):107-16. https://doi.org/10.1590/S1414-32832002000200008