Abstract
Introdução: Conhecer a prematuridade pela percepção das famílias de recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal sob a perspectiva Transcultural. Materiais e Métodos: Pesquisa qualitativo, descritiva e exploratória. Foram realizadas Observação participante e entrevistas semiestruturadas com 16 familiares de recém-nascidos internados na unidade neonatal de uma maternidade pública do interior baiano. Utilizou-se o software Interface de R pour analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires® e análise de conteúdo. Resultados: Emergiram quatro categorias: O prematuro em suas particularidades na percepção da família; Sentimentos familiares ocasionados pela prematuridade; A espiritualidade como estratégia para significar a prematuridade; A prematuridade por meio dos cuidados profissionais. Discussões: Compreender as experiências das famílias no ambiente neonatal pode contribuir com os profissionais de saúde e instituições na reorientação às suas práticas, visando uma assistência voltada para integralidade, identificando as singularidades de cada família e o reconhecimento da diversidade cultural. Conclusão: Entender a família, em suas necessidades e cultura, colabora com uma assistência mais humana e eficaz, onde a família fará parte do planejamento e da tomada de decisão para cuidar do prematuro amplamente, respeitando o biológico, como também, fatores sociais e psicológicos, contemplando integralmente, o prematuro e sua família.
Publisher
Universidad de Santander - UDES
Subject
Family Practice,Critical Care and Intensive Care Medicine,General Nursing
Reference29 articles.
1. World Health Organization (WHO). Born too soon: the global action report on preterm birth. Genova: WHO. 2012; https://www.who.int/pmnch/media/news/2012/201204_borntoosoon-report.pdf
2. Leal MC, Pereira APE, Pereira MN, Torres JA, Domingues RMSM, Dias MAB et al. Provider-Initiated Late Preterm Births in Brazil: Differences between Public and Private Health Services. PloS One. 2016; 11(5). https://doi.org/10.1371/journal.pone.0155511
3. Custodio N, Marski BSL, Abreu FCP, Mello DF, Wernet M. Interações entre profissionais de saúde e mães de prematuros: influência do cuidado materno. Rev. enferm. UERJ. 2016; 24(1):e11659. https://doi.org/10.12957/reuerj.2016.11659
4. Costa R, Klock P, Locks MOH. Acolhimento na unidade neonatal: percepção da equipe de enfermagem. Rev. enferm. UERJ. 2012; 20(3): 349-53. https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/2382/2883
5. Hagen H, Iversen VC, Svindseth MF. Differences and similarities between mothers and fathers of premature children: a qualitative study of parents’coping experiences in a neonatal intensive care unit. BMC Pediatr. 2016; 16(92). https://doi.org/10.1186/s12887-016-0631-9