Abstract
This article traces how Brazilian mothers raising children with congenital Zika syndrome cultivate their children’s bodyminds through habilitative care—care that mobilizes a range of substances, technologies, and techniques to encourage maximum potential development of embodied abilities in young disabled children. Based on fieldwork conducted since 2016 with families impacted by the Zika epidemic in Bahia, Brazil, I argue that Bahian mothers’ intensive investments in habilitative care constitute a way of asserting their children’s deservingness of ongoing care and of contesting public narratives of their children’s lack of futurity, thereby challenging exclusionary ideas about whose bodyminds are worth “potentializing.” In dialogue with critical disability studies, I show how habilitative care is bound to discourses of “overcoming” and “curing” disability that scholars in this field have long criticized. I use my ethnography to unsettle these critiques, asking how to attend to the shaping of developing bodyminds amid the precarities of everyday life in the Global South.
RESUMO
Este artigo examina como mães brasileiras com crianças diagnosticadas com a síndrome congênita do vírus Zika (SCVZ) cultivam os corpos-mentes dos seus filhos através de cuidado habilitativo—cuidado que mobiliza uma série de substâncias, tecnologias e técnicas para fomentar o desenvolvimento potencial máximo de habilidades corporificadas em crianças pequenas com deficiências. Baseado em pesquisa de campo de natureza etnográfica, conduzida desde 2016 com famílias impactadas pela epidemia do vírus Zika na Bahia, Brasil, argumento que os investimentos intensivos das mães baianas constituem uma forma de reivindicar que os filhos merecem cuidado terapêutico e de contestar narrativas da sua falta de futuro, contestando, assim, narrativas repletas de ideias excludentes sobre quais corpos-mentes valem a pena “potencializar”. Dialogando com os Estudos Críticos de Deficiência, mostro como o cuidado habilitativo está ligado a discursos de “superar” e “curar” a deficiência, os quais este campo tem criticado há muito tempo. Lanço mão à minha etnografia para questionar estas críticas, perguntando como se pode pensar a moldagem de pequenos corpos-mentes em desenvolvimento no contexto das precariedades do Sul Global.
Publisher
American Anthropological Association