Author:
da Silva Leal Luana,Pontes de Brito Raquel,Laynara Barbosa de Aquino Santos Maryelli,Karla Viana Barroso Luciana
Abstract
RESUMO: O Zika vírus constitui uma ameaça à saúde pública, pois a microcefalia resulta da infecção pelo mosquito Aedes aegypti infectado. No período gestacional, a mãe infectada pelo mosquito transmite o vírus para o bebê através da circulação materno-fetal e as crianças nascidas dessa gestação apresentam déficits globais e atraso no desenvolvimento neuromotor (DNPM), decorrentes de calcificações em determinadas áreas do cérebro. OBJETIVOS: Abordar as alterações anatômicas que interferem no DNPM dessas crianças; analisar os desafios e benefícios quanto à estimulação precoce. METODOLOGIA: Revisão de literatura, em que as buscas foram realizadas nas bases eletrônicas: SciELO, PubMed, LILACS, Google Acadêmico, Ministério da Saúde do Brasil, Instituto de Pesquisa com Células-tronco e Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional; entre os meses de Agosto a Novembro de 2019, nos idiomas Português e Inglês. RESULTADOS E DISCUSSÕES: O cérebro mesmo imaturo e em processo de desenvolvimento, ainda é capaz de perceber e receber sensações normais e de responder aos estímulos de forma adequada quando a criança é estimulada precocemente. CONCLUSÃO: Pesquisas recentes já apontam técnicas e métodos que podem beneficiar o tratamento dessas crianças, no entanto, há uma carência de estudos que apontem o alcance desses recursos, bem como, em que momento do desenvolvimento serão melhores utilizados; portanto faz-se necessária a concepção de protocolos de tratamento que tragam resultados positivos, beneficiando esta população no futuro.
Palavras chave: Microcefalia; Zika vírus; Desenvolvimento Infantil.
Publisher
Revista Interdisciplinar em saude