Author:
Maria Pessoa Silva de Oliveira Aurelia,Vilar de Assis Elisangela,Marys de Souza e Silva Pollianna,de Andrade Isidório Ubiraídys,Ligia Vieira Melo Marta
Abstract
Objetivo: Avaliar a associação entre a força de preensão palmar e a força muscular respiratória de jovens por sexo. Método: Trata-se de um estudo transversal analítico e quantitativo. A pesquisa foi realizada em uma Clínica Escola Integrada e no laboratório de Fisioterapia durante o mês de abril de 2018. Foram avaliados universitários com idade entre 18 e 35 anos, de ambos os sexos, sendo excluídos, fumantes, os que apresentavam comprometimento da função muscular respiratória e da mão dominante, sobrepeso e/ou obesidade e gestantes. Foram coletados dados pessoais e informações sobre a condição de saúde prévia dos participantes, realizada mensuração da força muscular inspiratória (Pimáx) e expiratória (Pemáx), além da força de preensão palmar. Os participantes foram divididos em dois grupos conforme o sexo. Resultados: Foram avaliados 40 universitários de ambos os sexos, a maioria não apresentou antecedentes pessoais para doenças cardiovasculares (97,5%), e 40% consomem uso de álcool esporadicamente. Observou-se que em relação ao hábito de relaizar atividades físicas, uma pequena maioria de mulheres (55%) não praticavam, enquanto que maioria de homens (70%) praticava alguma atividade física. Houve correlação positiva e estaticamente significativa entre Pimáx e Pemáx no sexo feminino e também uma correlação negativa e significativa entre Pimax e FPP no sexo masculino. Conclusão: Observou-se que à medida que a Pimáx aumenta, aumenta também a Pemáx em mulheres. Nos homens foi observado que à medida que a força de preensão palmar aumenta, diminui a Pimáx. Mais estudos são necessários para elucidar essas relações.
Palavras chave: Adulto. Dinamômetro de força muscular. Força muscular respiratória. Preensão palmar.
Publisher
Revista Interdisciplinar em saude
Reference26 articles.
1. AGNOL, S. M. D. et al. Comparação das pressões respiratórias máximas em idosos que praticam exercícios no solo e água. Revista Kairós: Gerontologia, v.20, n.2, p.399-41, 2018.
2. ALMEIDA, I. P; BERTUCCI, N. R; LIMA, V. P. de. Variações da pressão inspiratória máxima e pressão expiratória máxima a partir da capacidade residual funcional ou da capacidade pulmonar total e volume residual em indivíduos normais. O Mundo da Saúde, v. 32, n. 2, p. 176-82, 2008.
3. ANGST, Felix et al. Prediction of grip and key pinch strength in 978 healthy subjects. BMC musculoskeletal disorders, v. 11, n. 1, p. 94, 2010.
4. BESSA, E. J. C; LOPES, A J; RUFINO, R. A importância da medida da força muscular respiratória na prática da pneumologia. Pulmão RJ, v. 24, n. 1, p. 37-41, 2015.
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa Resolução n. 466/12, de 12 de dezembro de 2012. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.