Author:
Patrícia Medeiros Falcão Pascoal Kelly,Carla Brandão da C. Santos Andréa,Anne Sousa Siqueira da Silva Jullye,Michelle de Souza Fernandes Vanessa,Nelusia de Sousa Maria
Abstract
OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida, estresse e a saúde mental dos profissionais de saúde das UTI's. MÉTODO: Caracteriza-se como uma pesquisa de caráter transversal, descritiva e analítica, sendo um estudo de campo, com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada no Hospital Municipal Santa Isabel, localizado em João Pessoa no período de abril de 2018. A população foi composta pelos profissionais de saúde que exercem sua função nas Unidades de Terapia Intensiva da referida unidade hospitalar. A amostra foi do tipo não-probabilística, composta por 6 fisioterapeutas, 5 médicos, 7 enfermeiros e 12 técnicos de enfermagem, totalizando 30 profissionais. Foram utilizados três instrumentos: Whoqol-Bref para avaliar a qualidade de vida; Self Report Questionaire (SRQ-20) para avaliar sofrimento mental; e Job Stress Scale (JSS) para avaliar o estresse no ambiente de trabalho. O estudo seguiu os princípios éticos e legais, sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob protocolo nº 54/2018 e CAAE: 85321818.1.0000.5176. Os dados foram registrados na forma de banco de dados para o programa SPSS e analisados por meio da estatística descritiva, através das medidas de tendência central e de variabilidade, bem como a distribuição absoluta e relativa. A simetria das distribuições contínuas foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov, foi utilizada a Análise de Variância (ANOVA) para permitir identificar prováveis diferenças entre os grupos e para a interpretação das informações foi considerado um nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: A amostra apresentou prevalência do sexo feminino (66,7%), média de idade de 37 (±8,15) anos. Houve predomínio de atividades em ambos os turnos, com tempo médio de atuação na área de 11,9 anos (± 8,06). Analisando os dados referentes ao questionário Job Stresse Scale (JSS) houve predominância (46,66%) do trabalho ativo, no Self-Reporting (SRQ) os participantes não apresentaram risco para desenvolvimento de Transtorno Mental Comum (TMC), a qualidade de vida dos participantes foi classificada como regular em todos os domínios do Whoqol-Bref. CONCLUSÃO: Neste sentido fica claro a necessidade de aprofundamento no tema em questão, a fim de identificar os fatores que levam a deterioração da qualidade de vida destes profissionais.
Palavras chave: Qualidade de vida. Saúde mental. Unidade de terapia intensiva.
Publisher
Revista Interdisciplinar em saude
Reference21 articles.
1. ARAÚJO, M.A.N.; et al. Perfil sociodemográficos dos enfermeiros da rede hospitalar. Revista Enfermagem UFPE, v.11, n.11, 2017.
2. BAHIA. Secretaria da Saúde do Estado. Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde. Diretoria de Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador. Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador. Protocolo de atenção à saúde mental e trabalho. Salvador: DIVAST, 2014.
3. BERTONCELLO, B.; et al. Relações entre Estresse, Saúde Mental e Suporte Organizacional em um Hospital de Ensino. Investigação Qualitativa em Saúde, v. 2, n.1, 2017.
4. BRANCO, J.C.; et al. Qualidade de vida de colaboradores de hospital universitário do Sul do Brasil. J Helth Sci Inst, v.28, n.2, 2010.
5. BORGES, T.; BIANCHIN, M.A. Qualidade de vida dos profissionais de enfermagem de um hospital universitário do interior de São Paulo. Arq ciênc Saúde, v.22, n.1, 2015.