Author:
Idália Vieira Neta Raimunda,Pereira Tavares de Alcântara Patrícia,Cardoso de Almeida Rachel,Mendonça de Araújo Moziane
Abstract
Objetivo: A presente pesquisa tem por objetivo identificar o conhecimento dos profissionais enfermeiros que atuam na classificação de risco sobre violência física no seu ambiente de trabalho, bem como conhecer a atitude desses profissionais frente a esse caso de violência. Método: Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva e qualitativa, com enfermeiros de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em uma cidade localizada na região centro-sul do Ceará, no período de agosto e setembro de 2019, mediante a aplicação de um questionário semiestruturado, garantindo o sigilo e a privacidade dos participantes, respeitando a resolução 466/12, que trata sobre as pesquisas com seres humanos. Participaram do estudo oito enfermeiros. Resultados: Os dados foram analisados mediante as propostas de Minayo para pesquisas qualitativas e discutidos com literatura pertinente. Inicialmente realizou-se um diagnóstico socioeconômico dos participantes. Diante dos achados, pode-se perceber a tamanha dimensão e complexidade da violência física que os enfermeiros em Unidades de Pronto Atendimento vivenciam diariamente. A violência laboral é perceptível principalmente em serviços de urgência e emergência e sobretudo voltada aos profissionais de enfermagem em virtude da quantidade de tempo que permanecem com o paciente, bem como por realizarem a classificação de risco nesses serviços. Conclusão: Logo, percebeu-se que a violência no trabalho em saúde, e especificamente em enfermagem, vem se tornando um problema de saúde pública e que a violência ocupacional pode ser prejudicial à saúde e à carreira dos trabalhadores de enfermagem. E que, embora a sociedade venha sofrendo várias mudanças, os pensamentos e atitudes violentas estão cada vez mais presentes na nossa realidade.
Descritores: Enfermagem. Classificação de Risco. Violência Ocupacional.
Publisher
Revista Interdisciplinar em saude