Abstract
Objetivos: Este estudo tem como objetivo analisar a contribuição da gestão pública e do terceiro setor para promover sustentabilidade e resiliência no sistema de saúde público brasileiro. No sistema de saúde atual, o Estado enfrenta desafios ao alocar recursos sem retorno econômico direto. Houve uma evolução na administração pública ao reconhecer suas falhas e optar pela descentralização das atividades para o "terceiro setor", formado por entidades privadas sem fins lucrativos ou filantrópicas. Essas entidades desempenham um papel importante ao ajudar o poder público a normalizar os serviços de saúde e promover o bem comum. São analisados pontos-chave relacionados a esse tema para entender melhor seu impacto e benefícios. Material e Métodos: Este trabalho foi feito após uma pesquisa extensiva em várias bases de dados, como Medline, Science Direct, Pubmed, Scielo, Lilacs e Google Acadêmico, sem um período específico de referência. Foram utilizadas palavras-chave como "Gestão Pública", "Terceiro Setor", "Sustentabilidade", "Resiliência", "Sistema de Saúde Público Brasileiro" e suas equivalentes em inglês, de forma isolada ou combinada, sem restrição temporal. Por meio de uma revisão narrativa e análise bibliográfica, os dados foram sintetizados de forma descritiva para compilar o conhecimento sobre o tema. Resultados: A colaboração entre a gestão pública e o terceiro setor tem desempenhado um papel significativo na promoção da sustentabilidade e resiliência no sistema de saúde público brasileiro. A atuação conjunta tem possibilitado a ampliação do acesso a serviços de saúde, a otimização dos recursos disponíveis e o desenvolvimento de iniciativas inovadoras para enfrentar desafios emergentes. Conclusão: A parceria entre a gestão pública e o terceiro setor é uma solução viável e eficaz para fortalecer o sistema de saúde público no Brasil. A cooperação estratégica, pautada na transparência, eficiência e participação social, contribui para a melhoria contínua dos serviços de saúde, tornando o sistema mais sustentável e resiliente diante das demandas e adversidades enfrentadas.
Publisher
South Florida Publishing LLC
Reference38 articles.
1. Berceanu IB, Nicolescu CE. Collaborative Public Administration—A Dimension of Sustainable Development: Exploratory Study on Local Authorities in Romania. Administrative Sciences. 2024; 14(2):30.
2. Bonin Martins B, Theiss V. Capacidade de resiliência organizacional e prestação de contas de entidades do terceiro setor. Revista Mineira de Contabilidade. 2023; 23(3), 50–62.
3. BRASIL. Lei nº 13.800, de 4 de janeiro de 2019. Autoriza a administração pública a firmar instrumentos de parceria e termos de execução de programas, projetos e demais finalidades de interesse público com organizações gestoras de fundos patrimoniais; altera as Leis nº s 9.249 e 9.250, de 26 de dezembro de 1995, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e 12.114 de 9 de dezembro de 2009; e dá outras providências. Brasília, DF, 2019a. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13800.htm>.
4. Breuer A, Janetschek H, Malerba D. Translating Sustainable Development Goal (SDG) interdependencies into policy advice. Sustainability. 2019; 11: 2092.
5. Calegare MGA, Silva Junior Nelson. A “construção” do terceiro setor no Brasil: da questão social à organizacional. Revista Psicologia Política.2009; 9(17): 129-148.