Abstract
No geral, a cadeia de comercialização do tomate fresco é composta por produtores, intermediários/corretores, atacadistas e varejistas. No entanto, desde os anos 2000, ampliou-se a integração do varejo, especialmente os supermercados, na aquisição ou organização através dos atacadistas diretamente da produção, sem a presença dos intermediários. Para entender a dinâmica de aquisição do tomate pelos supermercados do Brasil, aplicou-se uma pesquisa de caráter exploratório com 15 redes varejistas com diferentes faturamentos. A principal observação foi que as redes entrevistadas de maior porte (TOP 50 no ranking da ABRAS) compram, principalmente, o tomate direto do produtor e, as de porte menor (entre a 51ª a 200ª posição) ainda mantém parceiras com distribuidores/atacadistas. A diferença básica dos dois grupos é que há uma coordenação capitaneada pelas grandes redes no controle da segurança e qualidade do fruto; enquanto para as de menor porte, esse papel ainda cabe aos atacadistas.
Publisher
South Florida Publishing LLC
Reference5 articles.
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