Abstract
Contexto: Refletir o papel do conhecimento geográfico na escola implica refletir o papel do conhecimento local nos currículos aplicados. Neste artigo, problematizaremos a questão do conhecimento poderoso (Michael Young) como estratégia de reconhecimento da cultura escolar e seus impactos na construção da autonomia e emancipação dos alunos. O conhecimento poderoso é reconhecido como uma estratégia antagônica ao conhecimento dos poderosos; pode ser aplicado como forma de compreender o conhecimento em suas múltiplas escalas nos currículos oficiais. Método: Essa discussão será dialogada com uma bibliografia brasileira para contextualizar o desenvolvimento do debate apresentado. Resultado: Diante disso, reforça-se que a aprendizagem da Geografia sempre estará relacionada a um processo de tomada de consciência das práticas espaciais envolvidas na relação dos indivíduos com seus lugares de vivência.
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