Abstract
Introdução: as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são ambientes destinados ao atendimento de pacientes graves, com potencial risco de morte, que necessitam de atendimento ininterrupto. Porém, devido ao desconhecimento da população sobre os cuidados intensivos, a internação pode ser uma situação de grande estresse, no qual gera agravos psicológicos a longo prazo após a alta da terapia intensiva. Objetivo: discorrer acerca dos desfechos psicológicos a longo prazo após alta da terapia intensiva. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão narrativa da literatura.A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services. Resultados e discussão: dentre os fatores psicológicos mais comuns estão a depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático. Tais fatores causados pelo uso excessivo de sedativos e procedimentos invasivos, como também a prevalência de sentimentos de angústia e invalidez na admissão à UTI, devido à ideia errônea da UTI como um “local de morte”. Considerações finais: é essencial o papel do Médico e Psicólogo no acompanhamento da pessoa sob cuidados intensivos, usando da escuta ativa a fim de esclarecer às dúvidas do paciente sobre o verdadeiro conceito de UTI. Além disso, o Médico intensivista deve avaliar cada paciente, de modo a diminuir procedimentos invasivos e sedações desnecessárias, a fim de reduzir os agravos psicológicos a longo prazo após a alta da terapia intensiva.
Publisher
Research, Society and Development
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