Abstract
A anestesia intravenosa é amplamente emprega em cães e a adição de adjuvantes complementa a analgesia e reduz doses de propofol empregadas. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação da dexmedetomidina ao propofol na anestesia intravenosa em cães. Foram selecionadas 15 cadelas, adultas, hígidas, pesando 13,8 ±4,7 kg. Após pré-medicação com acepromazina e metadona, foram distribuídas nos grupos GDEX (n = 8) em que foi administrada dexmedetomidina (2 µg/kg em bolus + 1 µg/kg/h IV) ou controle GC (n = 7), com salina no mesmo volume, para então administrar propofol em ambos grupos. Os animais foram mantidos com propofol ajustando-se a taxa ao plano anestésico e suplementados com oxigênio à 100%. Foram avaliados: escala de indução, eletrocardiograma, frequências cardíaca e respiratória, pressão arterial sistólica com doppler, pressão de gás carbônico expirado e saturação de oxigênio periférico. Quando necessário foi administrado fentanil (2,5 µg/kg IV). Ao final, foram contabilizados a taxa de propofol, consumo de fentanil, tempo cirúrgico, extubação, alta anestésica e escore de sangramento. Houve redução média de 46% de na frequência cardíaca após administração de dexmedetomidina. Ao mesmo tempo que após indução a pressão arterial sistólica foi de 125 ±26 mmHg no GC comparada 148 ±42 mmHg em GDEX. Houve também, redução de 73% no consumo de fentanil e 29% na taxa de propofol. Ainda, o escore visual de sangramento foi maior no GDEX. Conclui- se que a associação da dexmedetomidina ao protocolo diminuiu a taxa de propofol e melhorou a analgesia transoperatória de cadelas submetidas à castração.
Publisher
Research, Society and Development
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