Abstract
Introdução: Os benzodiazepínicos são os psicofármacos mais utilizados globalmente e possuem propriedades farmacológicas que propiciam ação sedativa, hipnótica, ansiolítica, anticonvulsivante e relaxante muscular. A eficácia dos benzodiazepínicos é bem documentada nos tratamentos de curta duração, porém o uso prolongado é contraindicado devido aos riscos de efeitos adversos, incluindo a dependência.Objetivo: evidenciar o efeito a longo prazo do uso de benzodiazepínicos por idosos. Metodologia: Foi feita uma revisão bibliográfica e webliográfica, realizada no período de julho de 2020 a agosto de 2021, onde foram utilizadas as bases de dados Scientific Electronic Library Online – SciELO, US National Library of Medicine Nacional Institutes of Health (PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Acadêmico. Foi utilizada também a consulta a livros e periódicos presentes na Biblioteca do Centro Universitário de Patos de Minas. Após aplicados os critérios de inclusão e de exclusão foi realizada análise de 22 publicações. Resultados e Discussão: O estudo das bibliografias selecionadas mostrou que o uso de benzodiazepínicos entre idosos tem alta prevalência. Além disso, essa classe de medicamentos não é recomendada para uso por longevos, agravando suas consequências ainda mais quando o tratamento é realizado a longo prazo, exacerbando uma série de eventos adversos sem apresentar eficácia nesse formato de uso. Conclusão: é importante buscar formas menos prejudiciais para sanar as queixas em relação a sono e ansiedade em longevos e também capacitar os profissionais de saúde, a fim de identificar medicamentos com uso não recomendado para idosos e propor formas de otimizar as prescrições.
Publisher
Research, Society and Development
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