Abstract
Áreas do Cerrado goiano podem se tornar inaptas ao cultivo de café devido ao aumento da temperatura. Estudos precisam ser realizados para identificar cultivares aptas às condições climáticas futuras, sendo a avaliação fisiológica imprescindível nessa busca. Ao todo se têm 133 cultivares registradas no Brasil pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), implicando dessa forma dúvidas ao produtor sobre o melhor material para sua região. Sabendo disso, objetivou-se avaliar as trocas gasosas de três genótipos de cafeeiros em sua terceira safra, durante as épocas do ano em que se tem maior temperatura do ar nas condições edafoclimáticas de Ceres-GO. O experimento foi em esquema fatorial 4x3, sendo quatro estádios fenológicos (Indução Floral, Floração, Expansão I e Expansão II), e três genótipos (Obatã Vermelho IAC 1669-20, Paraíso MG 419-1 e IBC-Palma II), os quais foram selecionados levando em consideração a produtividade na safra anterior, sendo o de maior, média e menor respectivamente. As variáveis consistiram na taxa fotossintética líquida (µmol.m-2.s-1), transpiração (µmol.m-2.s-1) e condutância estomática (µmol.m-2.s-1). Foi monitorado a radiação fotossintéticamente ativa (µmol.m-2.s-1), temperatura foliar (°C) e temperatura do ar (°C). Os dados foram submetidos à ANOVA e comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Altas temperaturas aliadas ao déficit hídrico resultam em inibição fotossintética. Temperaturas foliares e do ar elevadas acarretam em redução fotossintética e na abertura estomática. As cultivares Paraíso MG 419-1 e Obatã Vermelho IAC 1669-20 expressam maiores taxas fotossintéticas nas fases de Expansão, enquanto o IBC Palma II obteve maior atividade na Floração.
Publisher
Research, Society and Development
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