Abstract
Objetivo: Este estudo analisou a presença de desesperança e sua relação com os transtornos mentais, em profissionais de enfermagem que atuam em serviços oncológicos. Método: Estudo descritivo e transversal realizado com 89 profissionais de enfermagem atuantes em serviços especializados em oncologia utilizando os instrumentos: Formulário de identificação geral, Escala de Desesperança de Beck e Mini International Neuropsychiatric Interview (Brazilian version 5.0.0). Resultados: Os resultados revelaram que os profissionais de enfermagem apresentam desesperança em nível mínimo. Existe associação entre desesperança e doença preexistente (ρ= 0,00), tratamento medicamentoso (ρ= 0,01), acompanhamento psiquiátrico (ρ= 0,00) e alguns transtornos mentais [episódio depressivo maior (ρ = 0,02), episódio depressivo maior com características melancólicas (ρ = 0,02), transtorno distímico (ρ = 0,01), agorafobia (ρ = 002), fobia social (ρ = 0,00), risco de suicídio (ρ = 0,00), dependência de álcool (ρ =0,02), dependência de substâncias (ρ = 0,00), transtorno de personalidade antissocial (ρ = 0,02) e comorbidades psiquiátricas (ρ = 0,02)]. A desesperança leve (21,3%) foi evidenciada na depressão, agorafobia, transtorno de pânico, risco de suicídio, uso de álcool e transtorno de personalidade antissocial, enquanto que a desesperança moderada (1,1%) foi presente na fobia social e uso de substâncias psicoativas. Conclusão: Observou-se associação entre desesperança e alguns transtornos mentais em profissionais de enfermagem. É necessária a realização de atividades que promovam o bem-estar dos profissionais de enfermagem que atuam nos setores de oncologia. O aconselhamento psicológico é essencial para manter a saúde mental.
Publisher
Research, Society and Development
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