A relação entre a educação ambiental e protetores solares naturais: uma revisão integrativa

Abstract

Educação ambiental corresponde a construção de valores essenciais voltadas para a conservação do meio ambiente, qualidade de vida e sustentabilidade e deve estar presente de forma permanente em todo nível educativo. Este artigo tem como objetivos específicos: entender a necessidade da educação ambiental e conscientização da sua relação com a saúde de todos; Verificar os desafios da busca por novos produtos naturais para composição dos filtros solares que não agridam o ecossistema; E verificar a eficácia da Lignina, uma matéria prima derivada da madeira e sua utilização em cosméticos e filtros solares. [UdMO1] A metodologia da pesquisa neste artigo está pautada numa revisão integrativa sobre os temas: educação ambiental, saúde e a eficácia e os danos desencadeados pelo uso de fotoprotetores solares tradicionais no ecossistema, visando analisar a relação entre eles. A radiação solar pode ter efeitos extremamente danosos sobre a pele, desencadeando neoplasias cutâneas e levando ao fotoenvelhecimento precoce, no entanto, através da utilização adequada de filtros solares, adquirimos uma das formas de fotoproteção. Evidências crescentes da fotodegradação dos protetores solares orgânicos tradicionais e o impacto dos seus derivados ao meio ambiente, nos alimentos e no ecossistema aquático como um todo, além da possível penetração dessas substâncias no extrato córneo da pele, justificam a pesquisa. Por esse motivo, protetores solares naturais estão recebendo cada vez mais atenção. Os registros decorrem de trabalhos voltados para o desenvolvimento de novas formulações e pesquisa de novas moléculas fotoprotetoras, entre elas a lignina, um polímero orgânico complexo encontrado nas paredes das plantas, com potente ação na absorção de luz Ultravioleta e um bloqueador solar de largo espectro, com boa performance quando associada aos protetores solares.