Abstract
Atualmente, muitas pessoas ainda optam pela utilização de plantas medicinais (PMs) para o tratamento de determinadas doenças. Entretanto, pouco se discute o fato de que as mesmas também podem trazer malefícios à saúde se utilizadas de maneira inadequada. Dentre as espécies de PMs, há a Cannabis sativa L., conhecida popularmente como Maconha, que é pouco explorada no Brasil devido ao seu uso recreativo ilegal. O objetivo deste trabalho, portanto, foi caracterizar, por meio de um formulário, o conhecimento de professores(as) de ciências em formação, da Universidade Federal do Norte do Tocantins, sobre as PMs e seus possíveis efeitos tóxicos, e suas opiniões sobre o uso da maconha para fins medicinais. Os resultados demonstraram que todos os discentes usam ou já usaram as PMs, mas pouco sabem sobre a toxicidade, aspecto que pode limitar as práticas pedagógicas considerando o contexto de diversidade biológica e cultural do Tocantins. Quanto à maconha, alguns dos discentes não conheciam sobre o assunto, já outros focaram no fator da liberação ou não da mesma para fins medicinais, mas nem sempre se valendo de argumentos científicos, elemento que reforça a necessidade de processos de alfabetização científica crítica na formação de professores(as).