Abstract
Este trabalho conceitual se propõe a articular a questão da agência material na moda e como a experiência material travada com as coisas que vestimos pode servir de suporte para se repensar as práticas de moda. O texto se baseia em teorias de agência material, pós-humanismo e afetos e devires, e considera que não apenas as pessoas, mas também as coisas que usamos, desempenham um papel ativo no sistema da moda. Para discutir o assunto, exemplos na área da moda são utilizados. O texto conclui com reflexões sobre o que um desvio para o afeto e a agência material pode significar para a moda.