Abstract
As abelhas sociais são os agentes polinizadores eficientes em diversas espécies vegetais, contribuindo na produção agrícola, preservação e conservação do meio ambiente. Entretanto, as ações antrópicas estão afetando o equilíbrio e a sobrevivência desses insetos. Dentre as ações, o uso excessivo de agrotóxico tem impactado negativamente as populações de abelhas, uma vez que elas entram em contato direto com esses estressores ao forragear recursos para a manutenção dos seus ninhos e colônias. O contato com agrotóxicos tem impactado as abelhas de uma forma geral e, particularmente, as abelhas sociais, comprometendo tanto o serviço ecossistêmico da polinização, quanto a produção das colônias. A exposição das abelhas aos agrotóxicos pode ser por meio de ingestão do alimento contaminado (néctar e pólen), da superfície de contato (folhagem contaminada) e por via tópica (quando ocorre a pulverização diretamente nos indivíduos). Diante desse cenário, este estudo teve por objetivo levantar informações relacionadas com os impactos dos agrotóxicos nesses insetos polinizadores. Foi realizado o levantamento de artigos científicos em banco de dados (Elsevier, Google Acadêmico, Portal de Periódicos da Capes, Science Direct e SciELO e Web of Science), utilizando os idiomas português e inglês, dentro do período de cinco anos. Os dados obtidos possibilitaram constatar que, o uso elevado de agrotóxicos no Brasil pode impactar negativamente o ecossistema decorrente dos seus efeitos letais e subletais aos polinizadores, particularmente as abelhas sociais.
Publisher
Multidiciplinary Sciences