Abstract
O presente artigo tem como objetivo analisar a educação de mulheres nos internatos, a partir de produções literárias de Eneida de Moraes, Lindanor Celina e Maria Lúcia Medeiros. Essa investigação justifica-se pela importância de fomentar discussões relevantes sobre a educação feminina nos internatos durante o século XX no Norte do país, especialmente em Belém (PA), por meio de fontes literárias. Tendo em vista essas discussões, o embasamento teórico se fundamenta em Bourdieu (1996) e (2004), Volóchinov (2021) e assim por diante. Nesta perspectiva, criar internatos educativos para mulheres foi uma tentativa de conquistar a hegemonia no campo da educação na Amazônia, pois não era um ideário de educação moderna, mas em acreditar na regeneração da sociedade pela educação intelectual, moral e religiosa para a educação feminina
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