Author:
De Moraes Fernanda Jacobus,Garcia Regina Conceição,Galhardo Douglas,Camargo Simone Cristina,Pires Bruno Garcia,Pereira Diana Jessica,Sousa Paulo Henrique Amaral Araújo de
Abstract
A melissopalinologia foi utilizada para determinar a origem botânica do mel, importante para sua rastreabilidade. Quarenta amostras de mel dos municípios de Santa Helena (20) e Terra Roxa (20), região oeste do Paraná, foram analisadas de acordo com os tipos de pólen e comparações com os catálogos de pólen e literatura especializada. Em relação à qualidade analítica, foram identificados 300 grãos de pólen por amostra. Nas amostras de Santa Helena, foram encontrados 71 tipos de pólen de 24 famílias, classificados como mel monofloral de Hovenia dulcis (8) e o restante como multifloral (12). Nas amostras da Terra Roxa, 64 tipos de pólen pertencentes a 29 famílias foram classificadas como Glycine max L. Merrill (7), Mimosa scabrella Benth (2),Mimosa caesalpiniifolia Benth (1), Mimosa verrucosa Benth (1), Mikania sp. (1) e Senecio sp. (1) e como multifloral (7). Os dois locais têm um alto índice de similaridade, no entanto, a predominância de alguns tipos de pólen indica a especificidade botânica da localidade. Para Santa Helena, maior significância foi observada para o pólen de H. dulcis , Eucalyptus sp. , Parapiptadenia rigida , e leucena ; em Terra Roxa, os tipos de pólen G. max , M. scabrella e Eucalyptussp. teve mais incidentes. Apesar do índice de similaridade, os indicadores mostram diferenças entre as áreas produtoras. As amostras de mel de Santa Helena apresentaram maior diversidade de pólen em relação às amostras de Terra Roxa, refletindo a cobertura vegetativa predominante de matas ciliares e culturas agrícolas, respectivamente, em cada município.
Publisher
Universidade Estadual de Feira de Santana
Cited by
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