Abstract
Estudos recentes encontraram discrepâncias na nossa velocidade peculiar, derivada do nosso movimento em relação à radiação cósmica de fundo (RCF) e à distribuição da matéria em grandes escalas. Isso desafia o Princípio Cosmológico, um conceito fundamental que sugere que a nossa velocidade deve permanecer consistente tanto na RCF como nos referenciais da matéria. Este trabalho explora a função de luminosidade (FL) dos quasares, que descreve como esses objetos estão distribuídos em termos de distância e brilho. Discutirei como diferentes modelos para a FL dos quasares impactam nas estimativas teóricas do dipolo cinemático e como ignorar a mudança no brilho do quasar ao longo do tempo pode levar a resultados diferentes para nossa velocidade peculiar.
Publisher
Universidade Federal do Espirito Santo
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