Abstract
Neste trabalho analisamos a aprendizagem feita pelas mulheres nos recolhimentos, dando particular atenção ao da Caridade de Braga, onde em finais do século XVIII se criou uma “aula pública”. Espaços de reclusão, estas casas constituíam-se como locais de preservação da honra feminina, mas também centros de aprendizagem de competências associadas à vida doméstica. Embora em todos os recolhimentos se praticasse a leitura e a escrita, em muito poucos se ensinavam essas práticas. No da Caridade foi criada uma escola para meninas, com a particularidade de ser um espaço de clausura que diariamente se abria para receber alunas externas, embora tivesse também alunas internas.
Publisher
Universidade Estadual de Londrina