Abstract
Analisa-se neste artigo a influência da proclamação da República na organização e seleção de conteúdos dos livros escolares maranhenses em usos, assim como seus autores e as motivações. Fundamenta-se nos pressupostos teórico-metodológicos da história cultural para identificar as obras escolares e sua materialidade no Pacotilha (1880-1939), os sujeitos envolvidos segundo imposições das agências de poder para a produção, as táticas de apropriação empreendidas pelos autores e as concepções/posicionamentos antagónicos sobre o conteúdo. Conclui-se que os livros escolares foram instrumentos fundamentais para colocar em prática o projeto republicano, tanto no combate ao analfabetismo quanto na propagação e formação das novas gerações.
Publisher
Universidade Estadual de Londrina
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