Copro-PCR do gene B1 para diagnóstico de Toxoplasma gondii em fezes de gatos domésticos
-
Published:2024-02-16
Issue:1
Volume:45
Page:87-96
-
ISSN:1679-0359
-
Container-title:Semina: Ciências Agrárias
-
language:
-
Short-container-title:Sem. Ci. Agr.
Author:
Souza Isa Marianny Ferreira Nascimento Barbosa deORCID, Netzlaff Samuel FelipeORCID, Fleury Amanda Cristina CorrêaORCID, Victor da Silva Siqueira , Oliveira Gabriela Katrinny AvelarORCID, Reis Thais Santos AnjoORCID, Rezende Stéfanne RodriguesORCID, Bridi VanessaORCID, Cardoso Ludimila Paula VazORCID, Rezende Hanstter Hallison AlvesORCID
Abstract
Toxoplasma gondii é um parasita intracelular obrigatório que possui um ciclo de vida heteroxênico, tendo como hospedeiro definitivo os felinos, fato que culmina na manutenção do ciclo de vida parasitário. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de Toxoplasma gondii em fezes de gatos por meio da Copro-PCR, bem como avaliar a frequência de positividade entre gatos errantes e domiciliados, machos e fêmeas e castrados e não castrados. Para tal, foram coletadas 120 amostras fecais de gatos que, posteriormente, foram submetidas à sedimentação espontânea. Após 24 horas extraiu-se o DNA das amostras com um kit comercial, com adaptações. Após a extração, realizou-se a PCR com os primers que amplificam o gene B1, seguida da eletroforese em gel de poliacrilamida a 6%. Foi possível obter uma prevalência para T. gondii de 14,1% (17/120) na Copro-PCR ao passo que o Exame Parasitológico de Fezes não detectou nenhuma amostra positiva. Além disso, os gatos errantes obtiveram maior frequência de positividade quando comparado aos domiciliados. Não houve diferença significativa em relação ao sexo e aos animais castrados ou não castrados. Foi possível concluir que a copro-PCR do Gene B1 utilizada na detecção de T. gondii possui uma alta sensibilidade, detectando até mesmo amostras negativas no Exame Parasitológico de Fezes e que os gatos errantes possuem maior probabilidade de se infectarem com T. gondii do que os domiciliados.
Publisher
Universidade Estadual de Londrina
Reference35 articles.
1. Afonso, E., Thulliez P., & Gilot-Fromont, E. (2010). Local meteorological conditions, dynamics of seroconversion to Toxoplasma gondii in cats (Felis catus) and oocyst burden in a rural environment. Epidemiology & Infection, 138(8), 1105-1113. doi: 10.1017/S0950268809991270 2. Aguirre, A. A., Longcore, T., Barbieri, M., Dabritz, H., Hill, D., Klein, P. N., Lepczyk, C., Lilly, E. L., McLeod, R., Milcarsky, J., Murphy, C. E., Su, C., VanWormer, E., Yolken, R., & Sizemore, G. C. (2019). The one health approach to toxoplasmosis: epidemiology, control, and prevention strategies. EcoHealth, 16(2), 378-390. doi: 10.1007/s10393-019-01405-7 3. Almeria, S., & Dubey, J. P. (2021). Foodborne transmission of Toxoplasma gondii infection in the last decade: an overview. Research in Veterinary Science, 135, 371-385. doi: 10.1016/j.rvsc.2020.10.019 4. Asghari, A., Majidiani, H., Nemati, T., Fatollahzadeh, M., Shams, M., Naserifar, R., & Kordi, B. (2021). Toxoplasma gondii tyrosine-rich oocyst wall protein: A closer look through an in silico prism. Biomed Research International, 1(1), 1-13. doi: 10.1155/2021/1315618 5. Attias, M., Teixeira, D. E., Benchimol, M., Vommaro, R. C., Crepaldi, P. H., & Souza, W. de. (2020). The life-cycle of Toxoplasma gondii reviewed using animations. Parasites & Vectors, 13(1), 1-13. doi: 10.1186/s13071-020-04445-z
|
|