Abstract
Atualmente, a aplicação da Análise de Protocolo (Think-aloud Protocol) se concentra nos testes de usabilidade e no desenvolvimento de interfaces. No entanto, o método tem sua origem, sob denominações diversas, nos estudos de Neurolinguística e de Psicologia Cognitiva no início do século passado, que exploravam o funcionamento da mente humana por meio da fala. O presente artigo discute este método, apresentando sua trajetória até Design, abordando suas potencialidades e críticas. Acredita-se que as questões levantadas nesta discussão são enriquecedoras para pesquisadores que desejem reproduzir ou adaptar a análise de protocolo. Dentre estas questões, destacam-se: as diferenças entre sua aplicação original e no Design; e as variações desenvolvidas para contornar limitações metodológicas. Desse modo, busca-se auxiliar na identificação de parâmetros relevantes para inclusão do usuário no projeto, além de servir como um referencial teórico para uma melhor compreensão do desenvolvimento de testes de usabilidade no geral.
Publisher
Universidade Estadual de Londrina
Subject
General Earth and Planetary Sciences,General Environmental Science
Reference11 articles.
1. ALSHAMMARI, T.; ALHADRETI, O.; MAYHEW, P. When to ask participants to think aloud: a comparative study of concurrent and retrospective think-aloud methods. International Journal of Human Computer Interaction, vol.6, n3, 48-64, 2015.
2. BERG, W; BYRD, Dana. The Tower of London Spatial Problem-Solving Task: Enhancing Clinical and Research Implementation. Journal of clinical and experimental neuropsychology. 24. 586-604. 10.1076/jcen.24.5.586.1006. (2002).
3. BOREN; RAMEY. Thinking aloud: Reconciling theory and practiceI. EEE transactions on professional communication, vol. 43, no. 3, september 2000.
4. DRENNAN, J. An evaluation of the role of the clinical placement coordinator in student nurse support in the clinical area. Journal of Advanced Nursing, vol.40, 475-483, 2002.
5. ERICSSON, K.A.; SIMON, H.A. Protocol Analysis: verbal reports as data. Revised ed. Cambridge: MIT Press, 1993.