Abstract
O presente texto se propõe a refletir sobre as situações de violências identificadas no interior dos campi universitários, em algumas das universidades brasileiras. O fenômeno se tornou tema de debate nacional, uma vez que vem assumindo formas especificas, atingindo, preferencialmente, jovens estudantes do sexo feminino ingressantes na Instituição. A violência dos trotes e dos assédios, sobretudo, deixa cicatrizes profundas nas jovens universitárias, fazendo com que algumas desistam de frequentarem o curso. As fontes de informações/dados que ancoram o texto, empiricamente, compreendem: informações diretas (relatos e entrevistas) e secundárias veiculadas pela mídia nacional (noticias), além da bibliográfica acadêmica. O texto está dividido três eixos que interagem, a saber: i) as práticas dos trotes como um ritual violento de ingresso à universidade: ii) as violências insidiosas e ‘invisíveis’ dos ‘assédios presentes nas sociabilidades cotidianas, e, iii) a necessidade de nomear e de denunciar a violência como sendo um ato político.
Publisher
Pro Reitoria de Pesquisa, Pos Graduacao e Inovacao - UFF
Cited by
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