Abstract
Desde que o conhecimento foi sistematizado, as pesquisas geográficas tenderam a descrever e a analisar os objetos espaciais e as pessoas como agrupamentos homogêneos, não os valorizando como corpos sob múltiplas interseccionalidades e sociodiversidades, ou seja, sob categorias abrangentes e/ou quantificações. A pluralidade social e suas camadas mais profundas foram aos poucos aplainadas na reprodução e na microescala do cotidiano. O objetivo deste texto é esclarecer esta tendência nas pesquisas geográficas e evidenciar o movimento que se fortalece na ciência dentro da virada cultural e espacial em que os indivíduos “homogêneos” são vistos e estudados como sujeitos sociais, com corpos, biografias, desejos e sentimentos diversos, situados em um tempo e espaço. Colocamos a possibilidade de transpor uma geografia do singular para uma geografia do plural, da homogeneidade para a consideração das diferenças, dos indivíduos que compõem uma população para as análises dos sujeitos sociais corporificados que integram o processo de produção do espaço.
Publisher
Pro Reitoria de Pesquisa, Pos Graduacao e Inovacao - UFF
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