Abstract
O objetivo do presente estudo foi contribuir com elementos e exemplos práticos para que a comunidade acadêmica da Educação desconfie destas falsas publicações e evite consequências negativas de divulgar seus estudos em veículos fraudulentos. São discutidas as principais características dos periódicos predatórios (PP), como ausência de editores, indexações inexistentes ou fraudulentas, falsos fatores de impacto, escassez ou ausência de informações sobre endereço físico, assim como exiguidade do processo editorial por PP. Deste modo, são apresentados diversos exemplos reais de como este tipo de fraude é operacionalizada para iludir potenciais autores. É importante ressaltar que há cerca de 485 no QUALIS, sendo que alguns deles receberam notas elevadas, como A1 e A2 em determinadas áreas do conhecimento. É fundamental que instituições de pesquisa e ensino reflitam sobre o fenômeno e ajudem a orientar seus acadêmicos, evitando o desperdício de recursos e pontuações curriculares utilizando publicações ilegítimas.