Affiliation:
1. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio
Abstract
Novas abordagens para projetar práticas/rotinas exploram formas distribuídas e flexíveis de organização, incluindo organizações ágeis e abertas. Com base neste contexto, este artigo tem como objetivo contribuir para avançar na compreensão de como as rotinas emergem e se modificam em projetos de software gerenciados pelo método ágil Scrum. Nesse sentido, o método fenomenográfico foi escolhido como instrumento qualitativo, dada a sua capacidade de captação de dados distribuídos com base em experiências individuais, possibilitando ampliar as investigações sob a perspectiva da prática. As entrevistas foram realizadas, no período de julho de 2018 a abril de 2019, com profissionais participantes de equipes Scrum. Os resultados revelaram que a emergência de rotinas se relaciona com competências coletivas que são aprendidas pela equipe durante o ciclo de vida do projeto, suportando, desta forma, a necessidade de adaptabilidade contínua das rotinas de gerenciamento ao longo do projeto. Essa perspectiva introduz as competências coletivas da equipe como aspecto subjacente do fenômeno da emergência de rotinas de gerenciamento ágil de projeto.
Reference60 articles.
1. Adler, P. S., Goldoftas, B., & Levine, D. I. (1999). Flexibility versus efficiency? A case study of model changeovers in the Toyota production system. Organization science, 10(1), 43-68. https://doi.org/10.1287/orsc.10.1.43
2. Agile Manifesto (2001). Retrieved from http://agilemanifesto.org.
3. Bapuji, H., Hora, M., & Saeed, A. M. (2012). Intentions, intermediaries, and interaction: Examining the emergence of routines. Journal of Management Studies, 49(8), 1586-1607. https://doi.org/10.1111/j.1467-6486.2012.01063.x
4. Bertels, S., Howard-Grenville, J., & Pek, S. (2016). Cultural molding, shielding, and shoring at Oilco: The role of culture in the integration of routines. Organization Science, 27(3), 573-593. https://doi.org/10.1287/orsc.2016.1052
5. Bonotto, F., & Bitencourt, C. C. (2006). Os elementos das competências coletivas em grupos de trabalho-a experiência da Copesul. XXX Encontro Anual da ANPAD. Salvador: ANPAD.