Abstract
Este artigo analisa o discurso sobre a introdução do kabuverdianu no sistema educativo cabo-verdiano dominado pela língua oficial, o português. Também se analisam os efeitos do ensino da língua não-L1 nos participantes assim como a percepção da relação entre português e kabuverdianu (status e prestígio) e a questão da escrita do kabuverdianu. Enquanto a UNESCO vem exigindo o direito de o ensino ocorrer na própria L1, os projetos para integrar o kabuverdianu no sistema educativo cabo-verdiano são discutidos de forma controversa pelos falantes. O estudo é baseado nas respostas de um questionário online, bem como nos comentários dos leitores em artigos disponíveis online. Os apoiantes enfatizam o anseio por um melhor desempenho de aprendizagem dos alunos e a valorização da própria L1. A falta de uma norma crioula bem aceita e o receio de que Cabo Verde se isole (linguisticamente) são razões contra a introdução do crioulo nas escolas cabo-verdianas.
Publisher
Universidade Federal de Pelotas
Cited by
2 articles.
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