Abstract
Neste artigo, apresento, com base na teoria do discurso de Laclau e Mouffe, uma discussão sobre as identificações nas políticas educacionais, questionando o essencialismo das análises políticas que incidem sobre grupos sociais com identidades pré-constituídas. Para tanto, interpreto as demandas educacionais conservadoras e ultraliberais que se movem no jogo de articulações, desarticulação e rearticulações discursivas no campo educacional pós-eleições presidenciais de 2018, (im)possibilitado pelo antagonismo ao “marxismo cultural”, tornado equivalente às Ciências, principalmente as Humanas e Sociais, e à Universidade pública. Apresento essa interpretação, visando outras formas de pensar (e fazer) a política educacional ou mesmo qualquer política, de forma a questionar os fundamentalismos de identidades fixas.
Publisher
Education Policy Analysis Archives
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