Abstract
A problemática do aprender atravessa algumas obras de Gilles Deleuze, mesmo que ele não tenha convocado essa questão para a educação e seus ruídos práticos. Saindo das leituras formalistas e psicologizantes, o aprender para ele passa por movimentos sombrios que estão para além de um estado consciente e linear. O aprender teria como via prioritária o intelecto, as objetividades, as regras e os modos definidos que levem para algum lugar? Contrariando o senso comum pedagógico pragmático, por meio de inspirações filosóficas deleuzianas, o argumento que se desenha neste ensaio é que há uma decepção descontínua no aprendizado que convoca paradoxalmente outras formas criativas de pensar o problema quando o corpo se põe à espreita. O texto é inspirando em obras do período intermediário do pensador, tendo como foco Proust e os signos (2010), argumentando que o aprender está em uma complexa relação com o que difere no corpo violentado pelas disparações do fora, insuflado em meios aos perceptos que arrastam sensivelmente o corpo para esferas desconhecidas, implicando olhar o caos, assim como pensar e o sentir e o fabular.
Publisher
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/Edicoes UESB
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1. O erro na matemática escolar e a decepção;Revista Acadêmica Licencia&acturas;2024-07-03