Affiliation:
1. UFSC, Brasil
2. Laboratório de Psicologia Social e da Comunicação, Brasil
3. Università degli Studi di Padova
4. Universidade Federal de Santa Catarina
Abstract
Este estudo teve como objetivo investigar a vulnerabilidade de adolescentes brancos e afrodescendentes em relação ao HIV/aids. Para isso, investigaram-se as características socioeconômicas dos participantes e seus relacionamentos amorosos e sexuais, comportamentos de risco e prevenção, conhecimento sobre HIV/aids e atitudes frente ao uso de preservativo. O estudo foi realizado em regiões periféricas das cidades de Florianópolis, Itajaí e Balneário Camboriú e consistiu em duas etapas. A primeira foi qualitativa, na qual se utilizou entrevistas não diretivas com 36 estudantes de Ensino Médio, divididos igualitariamente por sexo e raça/cor. A segunda consistiu em um levantamento de dados com 715 adolescentes sobre relações afetivas e sexuais, condutas de risco e de proteção, conhecimento sobre HIV/aids e atitudes frente ao uso de preservativo. Observou-se que o nível sociocultural desfavorável associou-se aos afrodescendentes, enquanto o nível médio associou-se aos brancos. O conhecimento sobre aids e as atitudes frente ao uso do preservativo correlacionaram-se significativamente. Os afrodescendentes iniciam-se sexualmente mais cedo e têm mais relações amorosas esporádicas ("ficar"), porém os adolescentes brancos mantêm mais relações sexuais. Além disso, os adolescentes brancos usam menos preservativo em contexto de múltiplos parceiros e em relacionamento de namoro do que os afrodescendentes. Os resultados mostraram que, de forma geral, a maioria dos adolescentes estão vulneráveis ao HIV/aids, em função do baixo índice de conhecimento da doença, das práticas de risco, da importante presença do sexo desprotegido e de sua associação com as relações amorosas, como o namoro.
Subject
Public Health, Environmental and Occupational Health,Health (social science)
Cited by
5 articles.
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