Abstract
As terapias intensivas pediátricas (TIP) têm reduzido significativamente a morbimortalidade infantil e gerado um grupo de crianças com cuidados especiais. Entretanto, no domicílio recebem cuidados de familiares, cujo senso comum não foi formado para atendê-los, interferindo em sua qualidade de vida e nas freqüentes re-internações hospitalares. Conhecer o egresso da terapia intensiva é ir além da sobrevida, é oferecer também melhor qualidade de vida. Neste sentido, desenvolvemos o método epidemiológico investigando, em duas instituições públicas do Rio de Janeiro, o tempo e número de internação, tipo e quantidade de diagnóstico, entre 1994 e 1999, cujas crianças estavam na faixa de 29 dias a 12 anos. Os resultados apontam que 6,3% (85) das 1355 crianças internadas foram consideradas com necessidades especiais, tiveram até 09 reinternações que consumiram até 60 dias de suas vidas. A cada internação somava-se um a dois diagnósticos àquele de base, evidenciando uma cronificação do estado da criança.
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Cited by
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