Affiliation:
1. Universidade de São Paulo (USP), Brasil
Abstract
RESUMO A variação terminológica denominativa, ou seja, a utilização de denominações diferentes para designar um mesmo conceito ou nuances de uma mesma realidade, é, muitas vezes, considerada como um mero recurso estilístico ou estratégia de progressão textual. Entretanto, ela apresenta, não raro, distintos padrões conceituais e relações intratermos, o que faz com que nem sempre a consideremos como unidades semanticamente equivalentes. Desse modo, muito mais que um mecanismo de progressão textual, as variantes atuam como recurso discursivo e cognitivo para destacar as diferentes nuances conceituais das unidades terminológicas. Neste sentido, no presente artigo, embasadas nos pressupostos das correntes modernas da Terminologia, em especial na Teoria Comunicativa da Terminologia (CABRÉ, 1999, 2005) e na classificação dos padrões de especificação conceitual de Kageura (2002), objetivamos analisar os padrões conceituais e as relações intratermos presentes nas variantes terminológicas da Economia. Por meio dessa análise, temos como intuito evidenciar quais são as informações conceituais destacadas nessas unidades terminológicas e de que forma elas podem influenciar na compreensão e na construção do conhecimento especializado.
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