Affiliation:
1. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Brasil
2. Universidade de São Paulo, Brasil
Abstract
Objetivo descrever e quantificar os erros de fala de crianças com transtorno fonológico de acordo com seu desempenho no índice porcentagem de consoantes corretas-revisado e process density index, além de determinar se as crianças com diferentes graus de gravidade diferem quanto ao erro articulatório predominante na fala. Métodos foram analisadas as amostras de fala de 21 crianças com transtorno fonológico de ambos os gêneros, com idades entre 5;2 e 7;11 anos. A partir de duas provas de fonologia (nomeação de figuras e imitação de palavras) foram calculados os índices absolutos de substituição, omissão e distorção, a porcentagem de consoantes corretas-revisado e o process density index Resultados houve diferenças quanto ao tipo de erro predominante na fala indicando que a substituição foi o tipo de erro mais ocorrente. Para as crianças com maior gravidade a substituição foi o tipo de erro de fala predominante e, para aquelas com grau menor gravidade, observou-se ocorrência semelhante dos diferentes tipos de erros. Na análise da amostra total as correlações apontaram que quanto maior a ocorrência de substituição menor o número de distorção Conclusão de forma geral, a substituição foi o tipo de erro mais ocorrente. As crianças menos graves apresentaram equivalência entre os tipos de erros e as mais graves, maior ocorrência de substituições. Os índices absolutos foram efetivos e eficientes para indicar o tipo de erro mais frequente em função da gravidade do transtorno.
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