Affiliation:
1. Universidade Gama Filho; Universidade Estácio de Sá; Clínica de Medicina do Exercício
2. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro; Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Abstract
FUNDAMENTOS E OBJETIVO: A flexibilidade, definida como a mobilidade passiva máxima de um dado movimento articular, é uma das variáveis da aptidão física relacionadas à saúde e representa um fator fundamental para o desempenho do corpo e do movimento, seja em modalidades desportivas ou cênicas, em que a graciosidade e a beleza dos movimentos seja relevante. Dentre os vários métodos de medida e avaliação da flexibilidade, um dos mais utilizados é o Flexiteste, incluindo 20 movimentos articulares graduados de 0 a 4 pontos. Contudo, alguns profissionais têm utilizado versões condensadas de apenas quatro ou seis movimentos empiricamente escolhidos. O objetivo deste estudo é avaliar a validade científica e prática do uso de versões condensadas em substituição à versão completa do Flexiteste. MÉTODOS: Foram utilizados dados do Flexiteste de 3.116 indivíduos, 1.847 homens e 1.269 mulheres, entre cinco e 88 anos de idade. A partir de análises de regressão progressivas passo a passo, foram escolhidos os quatro e seis movimentos que melhor estimavam o Flexíndice (soma dos escores dos 20 movimentos), separadamente, para crianças e adolescentes, adultos jovens, adultos e adultos idosos dos dois gêneros. RESULTADOS: Apesar dos altos coeficientes de determinação obtidos nas regressões, ligeiramente melhores para seis movimentos, os erros-padrão das estimativas situaram-se entre 2,7 e 3,8 pontos (3,8 e 3,9, respectivamente, para homens e mulheres, sem divisão por grupo etário), excedendo o que se deve esperar como erro de medida e sendo semelhante ao que se observa como resultado de um programa de treinamento específico. CONCLUSÃO: Exceto em circunstâncias muito específicas e raras, não é apropriado o uso de versões condensadas de quatro ou seis movimentos do Flexiteste, mesmo que específicos por faixa etária e gênero.
Subject
Physical Therapy, Sports Therapy and Rehabilitation,Orthopedics and Sports Medicine
Reference21 articles.
1. Flexitest: an innovative flexibility assessment method;Araújo CGS,2003
2. Medida e avaliação da flexibilidade: da teoria à prática [tese];Araújo CGS,1987
3. Perfil da flexibilidade em crianças de 5 a 15 anos de idade;Farinatti PTV;Horizonte,1998
4. Dominant inheritance in familial generalized articular hypermobility;Beighton P;J Bone Joint Surg Br,1970
5. The specificity of flexibility;Dickinson RV;Res Q,1968
Cited by
3 articles.
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