Abstract
RESUMO: O objetivo deste trabalho foi avaliar a melhor dose de atrazina no controle de plantas de soja em meio ao milho safrinha consorciado com Brachiaria ruziziensis (B. ruziziensis), bem como sua interação com diferentes doses de nicosulfuron, de forma a não afetar os benefícios do consórcio. Foram realizados dois bioensaios, o primeiro com seis doses de atrazina (0; 0,6; 0,8; 1,0; 1,2; e 1,4 kgi.a. ha-1). As avaliações foram realizadas 15 e 30 dias após a aplicação (DAA), baseadas na porcentagem de controle das plantas de soja, no número de plantas de B. ruziziensis, no rendimento de grãos de milho e na massa seca do capim. O segundo bioensaio foi conduzido em esquema fatorial 3 (doses de nicosulfuron) × 2 (sem e com atrazina), com duas testemunhas adicionais (testemunha capinada e testemunha sem capina). As doses de nicosulfuron utilizadas foram 2,0; 4,0; e 6,0 gi.a. ha-1, e a dose de atrazina foi de 0,8 kgi.a. ha-1. Doses crescentes de atrazina resultaram em melhor controle das plantas de soja e maior rendimento de grãos de milho. Doses superiores a 1,0 kgi.a. ha-1 de atrazina resultaram em redução na massa seca do capim. A adição de 0,8 kgi.a. ha-1 de atrazina com 2,0; 4,0; ou 6,0 gi.a. ha-1 de nicosulfuron aumentou o controle de plantas de soja em comparação com as doses isoladas de nicosulfuron, não influenciou o número de plantas e a massa seca do capim e proporcionou incremento no rendimento de grãos de milho.
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