Affiliation:
1. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasil
2. Universidade Católica de Brasília, Brasil
Abstract
RESUMO O uso intensivo de inseticidas químicos é uma prática comum que pode causar o aumento na abundância de pragas devido ao desequilíbrio resultante da destruição de inimigos naturais e redução do controle biológico natural. Visando avaliar o controle biológico natural em algodoeiros no Distrito Federal na safra 2004/2005, predadores do pulgão, Aphis gossypii (Hemiptera: Aphididae) e parasitóides da lagarta curuquerê, Alabama argillacea (Lepidoptera: Noctuidae), foram identificados e avaliados/5. As avaliações foram realizadas em diferentes áreas de plantio e sob diferentes métodos de controle de pragas (inseticidas químicos, microbianos e controle). Cinco espécies de joaninhas, Cycloneda sanguinea, Scymnus sp., Hippodamia convergens, Eriopis conexa e Olla v-nigrum, a tesourinha, Doru cf. luteipes, a mosca Condylostylus sp. (Dolichopodidae) e várias espécies de aranhas foram os predadores mais abundantes de pulgões. Não houve diferença na riqueza de espécies nas áreas estudadas. Foi observada correlação positiva e significativa entre as populações de pulgões e alguns grupos de predadores apenas no tratamento com inseticidas biológicos, indicando possível resposta numérica do predador na ausência de inseticidas químicos de largo espectro. O uso de inseticidas químicos controlou satisfatoriamente a população de lagartas apenas na primeira geração, o que pode estar relacionado à menor incidência de parasitismo neste tratamento (2,20 ± 1,40%) quando comparado com a testemunha (23,90 ± 9,50%). Não foram observados efeitos deletérios de inseticidas biológicos nas taxas de parasitismo (5,80
Cited by
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