Affiliation:
1. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil
Abstract
Resumo: Os principais objetivos deste artigo são: verificar se a alta fragmentação da representação política na Câmara dos Deputados ocorre também no Senado Federal, nos Executivos estaduais e nas prefeituras das capitais; e se a fundação de novos partidos retirou dos “tradicionais” o controle sobre postos relevantes de poder, abrindo espaço para políticos sem carreiras políticas consolidadas conquistarem tais posições. Empreendeu-se uma análise da distribuição partidária de 27 governos estaduais, 26 prefeituras de capitais e das 81 cadeiras no Senado. Tal mapeamento permite comprovar que os cargos majoritários se encontraram, ao longo dos anos de 1994 a 2016, fechados para um pequeno número de legendas “tradicionais” (PMDB, PSDB, PT e DEM) e políticos em circulação por postos majoritários.
Reference46 articles.
1. Institucionalização do sistema partidário: mesmas dimensões, outras interpretações;ARQUER Monize;Revista Brasileira de Ciências Sociais,2019
2. Novos partidos: em busca de uma definição conceitual;BARRETO Alvaro Augusto de Borba;Revista Brasileira de Ciência Política,2018
3. A volatilidade eleitoral nos estados: sistema partidário e democracia no Brasil;BOHN Simone;Revista de Sociologia e Política,2009
4. Relação entre propaganda, dinheiro e avaliação de governo no desempenho de candidatos em eleições majoritárias no Brasil;BORBA Felipe;Opinião Pública,2017