Affiliation:
1. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil
Abstract
RESUMO O estudo analisou o perfil de atuação dos fisioterapeutas do Rio de Janeiro (RJ) e do Rio Grande do Sul (RS) no manejo da pessoa com doença de Alzheimer (DA). Foram obtidas 256 respostas a um questionário enviado via endereço eletrônico dos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional das regiões 2 (RJ) e 5 (RS) - CREFITOS 2 e 5 -, entre março e dezembro de 2020. O questionário tinha 36 perguntas fechadas, cujas variáveis foram agrupadas em: (1) caracterização da amostra; (2) dados específicos sobre a profissão de fisioterapeuta; e (3) questões relacionadas à DA. Neste artigo serão analisadas apenas as questões relacionadas à DA. Todas as questões eram de múltipla escolha, com 2 até 15 opções de resposta. A maioria dos respondentes (88,3%) já atendeu paciente com DA, mas 50,8% fariam uma revisão de literatura para atender novamente esses pacientes. O principal objetivo relatado no manejo do indivíduo com DA foi “retardar a progressão das perdas motoras”. As condutas foram significativamente diferentes conforme a fase da doença (p<0,001). Mais de 85% citaram como benefício que a fisioterapia “retarda a dependência física”. Este estudo deixa evidente a necessidade de mais pesquisas que abordem especificamente as fases intermediária e avançada da DA, pois, até o momento, a literatura se mostra inconclusiva e com pouca evidência em relação à fisioterapia no manejo dessas pessoas, impossibilitando a criação de manuais e/ou padronização de condutas específicas a cada estágio da doença.
Subject
General Medicine,General Materials Science
Reference25 articles.
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