Affiliation:
1. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil; Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil
2. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil; Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil; Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil
Abstract
Resumo Contexto O treinamento físico é uma estratégia bem estabelecida para a reabilitação da capacidade funcional de indivíduos com doença arterial obstrutiva crônica periférica (DAOP). No entanto, após um programa de treinamento físico, alguns indivíduos podem descontinuá-lo, causando destreinamento. A literatura é escassa sobre os efeitos do destreinamento físico em indivíduos com DAOP; portanto, torna-se importante investigar os efeitos nessa temática. Objetivos Avaliar os efeitos do destreinamento físico sobre a capacidade funcional em indivíduos com DAOP. Métodos Estudo transversal com 22 indivíduos. Os participantes foram divididos em dois grupos: grupo destreinamento (GD), grupo controle (GC). Foram avaliadas a distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos (DTC6M) e a distância livre de dor claudicante (DLDC), a qual é referida pela distância percorrida até o início da claudicação, ou seja, sem dor. Resultados A média da idade foi de 66±8 para o GD e de 67±7 para o GC. Tanto a DTC6M como a DLDC não apresentaram diferenças entre os grupos (p = 0,428 e p = 0,537, respectivamente). Conclusões O presente estudo piloto permite concluir que indivíduos com DAOP que participaram de um programa de treinamento físico e posterior destreinamento não tiveram efeitos superiores na sua capacidade funcional em relação a indivíduos que não participaram de programa de treinamento físico. O resultado do presente estudo serve para incentivar a manutenção da prática de exercício físico, visto que o treinamento físico deixa de ser efetivo se ocorrer destreinamento.
Subject
Cardiology and Cardiovascular Medicine