Abstract
O artigo se apóia numa discussão da obra do sociólogo francês Alain Touraine para encaminhar uma conceituação da relação entre movimentos sociais e sociedade civil nos quadros do neofuncionalismo. Desafiando o modelo marxista clássico e outros que de algum modo compartilham com ele supostos utilitários, embora nem sempre teleológicos, o autor enfatiza o elemento simbólico e cultural na constituição dos movimentos sociais e o papel da contingência no desenho da história, criticando ainda a idéia de que os "novos movimentos sociais" teriam um caráter revolucionário. Alternativamente, postula que os movimentos sociais são uma tradução da sociedade civil, dentro da qual inclusões e exclusões da vida social, a própria idéia de comunidade, são definidas. Estes movimentos operam uma articulação, em grande medida de caráter discursivo, dos problemas de esferas institucionais particulares da sociedade com a metalinguagem da sociedade civil.
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