Affiliation:
1. Universidade Federal do Paraná, Brasil
2. Universidade Federal do Paraná, Brasil; Universidade Estadual do Centro Oeste, Brasil
Abstract
RESUMO Objetivo analisar a relação entre a participação social e a condição de fragilidade física de idosos hospitalizados. Método estudo transversal analítico, desenvolvido em um hospital público no sul do Brasil. Utilizou-se questionários sociodemográficos e clínicos, inventário de atividades e testes do fenótipo de fragilidade. Empregaram-se análises descritivas, teste de Kruskal-Wallis e comparações múltiplas de Dunn. Resultados dos 124 idosos avaliados, 54,8% eram do sexo masculino, 46% casados, 14,5% não frágeis, 39,5% pré-frágeis, 46% frágeis. Houve aumento crescente da condição de não frágil, pré-frágil e frágil nos domínios, nunca tem contato por meio de cartas ou e-mail (22,2%; 40,8%; 61,4%), nunca presta assistência a outras pessoas (27,8%; 40,8%; 80,7%), nunca realiza trabalho voluntário (77,8%; 77,6%; 98,2%), nunca viaja (33,3%; 53,1%; 84,2%), nunca sai com pessoas para atividades de lazer (16,7%; 28,6%; 56,1%), nunca participa de atividades sociais (38,9%, 44,9%; 75,4%), nunca faz uso de computador e internet (50%, 55,1%; 86%) e nunca dirige veículos (66,7%, 63,3%; 94%). Conclusão idosos com menor participação social apresentam maior risco de transição para fragilidade física. Implicações para a prática os domínios de participação social devem ser incluídos no plano de cuidados no contexto hospitalar, como uma estratégia para prevenir e/ou reverter a condição de fragilidade em idosos.